*A inscrição em minicursos é apenas para pessoas inscritas no evento e se dará no momento do credenciamento.
Minicurso 1
Linguagens
Circenses e Educação Infantil
Profa. Carina Maria Bullio Fragelli
Prefeitura Municipal de Rio Claro
Unesp/Rio Claro
Tem como objetivo discutir as
possibilidades de vivencia das atividades circenses na educação infantil e
experienciar algumas atividades explorando suas potencialidades no trabalho com
as crianças.
Para tal, parte de uma
contextualização de um breve histórico das Atividades Circenses no Brasil e no
Mundo com descrição da ampla possibilidade de atividades dentro do contexto.
Discutição de como as atividades circenses podem beneficiar o desenvolvimento e
aprendizagem das crianças dentro da instituição escolar. Exemplificação de
atividades que ocorreram em um ambiente escolar na educação infantil. Vivências
de práticas circenses possíveis para a faixa etária dos 4 aos 6 anos.
Observação: Comparecer com roupas confortáveis para prática.
Minicurso 2
Música Brasileira
e Educação Infantil
Prof. Bernardo Gonçalves
Projeto Guri – Dois
Córregos/Sp
O educador Bernardo Gonçalves falará sobre sua experiência no
trabalho musical com crianças e através de grandes nomes da musica popular
brasileira, trabalhará atividades praticas e divertidas, que incentivam a
criança a apreciar a musica nacional em sua formação escolar.
Minicurso 3
Infância e
Cabelo Crespo
Profa. Taisa Souza
e professora de Dança Negra.
Professora formadora no curso de
Aperfeiçoamento em Educação das Relações Étnico-Raciais - NEAB/UFSCAR.
Profa. Andrea Cadena Giberti
Professora
Formadora do Curso de Aperfeiçoamento em Educação das Relações
Étnico-raciais - NEAB/UFSCar
O racismo no Brasil se manifesta de
muitas formas sutis e naturalizadas, inclusive no contexto da educação
infantil. Não raro ele acontece também através da desvalorização da estética
negra, passando despercebido mas atingindo as crianças no dia-a-dia das
relações interpessoais nas escolas, o que pode propiciar situações de
constrangimento e baixa autoestima. Este mini-curso abordará a importância de
valorizar e saber cuidar do cabelo crespo das crianças, fortalecendo a estética
negra. A partir da exposição de material áudio-visual e da literatura infantil
faremos um debate inicial sobre o tema.
Minicurso 4
Brincadeira é Coisa Séria!
Profa. Esp. Elzimar Ferreira Lula
Docente EBTT
da Unidade de Atendimento à Criança – UAC/UFSCar
Profa. Dra. Adriana M. Caram
Docente EBTT
da Unidade de Atendimento à Criança – UAC/UFSCar
Todos concordam que brincar é
importante para as crianças. O brincar aparece inclusive como eixo central nos
documentos oficiais propostos para a Educação infantil. Parece tão óbvio, tão
corriqueiro na rotina das crianças, que ficamos com a sensação de que brincar é
a atividade mais natural do mundo porque é considerada “inerente” à criança. No
entanto, o brincar necessita de grandes reflexões a respeito, pois, nesta etapa
do Ensino Básico, a construção dos saberes relacionados ao brincar também deve
se dar de maneira intencional e sistematiza para ser pedagógica. Assim na nossa
trajetória de fazeres diários com as crianças sentimos a necessidade de
discutir a importância que a brincadeira tem na formação da criança da Educação
Infantil.
Minicurso 5
Africanidades e Educação Infantil
Prof. Danilo Alberto
Ativista do Movimento Negro
Prof. do Curso de Aperfeiçoamento das
Relações Étnico-Raciais - NEAB.
Professor de
Africanidades - Núcleo Escola UFSCar.
Ao longo da história do Brasil,
houve e ainda há a descentralização, marginalização e obliteração na esfera
social, cultural, política, econômica, epistemológica e educacional, de
maneira sofisticada e perversa, dos(as) negro/africanos(as). Colocando-os à
margem da experiência eurocêntrica. Com o intuito profundo e um constante
engajamento de reverter tal situação, a oficina: Africanidades e Educação
Infantil, centrada em alguns dos fundamentais valores civilizatórios africanos,
do continente e da diáspora, têm como objetivos: 1) refletir sobre imagens,
pensamentos, práticas e perspectivas que percebem os africanos como não
sujeitos e não agentes de suas próprias histórias; 2) desvelar conceitos e
concepções distorcidas decorrentes do léxico convencional anti-africano; 3)
fornecer análises mais valiosas possível dos fenômenos africanos; 4) Destacar a
pertinência da articulação entre as categorias sociais raça e gênero na análise
das desigualdades sociais; 5) Suscitar o fenômeno do racismo e sexismo como
formas de “consciências históricas” estruturadas. Para alcançar tais objetivos,
buscar-se-á nas metodologias e nas propostas educacionais dos movimentos
sociais negros que tem em seu cerne a construção coletiva, e não individualista
do conhecimento; que visa sempre
à inclusão do diferente, e não a exclusão; e no respeito profundo e mútuo por
todos os grupos etnicorracias. (Re)centralizar a África e seus descendentes,
não significará inverter a lógica excludente, mas sim, auxiliar na escrita de
um novo capítulo de libertação radical do corpo, da mente e do espírito de
negros e não-negros desde a educação infantil até os programas de pós-graduação.
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